Radioterapia
É apenas utilizada quando o linfoma está muito localizado ou para reduzir massa tumoral volumosa.
Quimioterapia
Consiste na administração de medicamentos que interropem o ciclo celular – citostáticos – e que levam à morte das células; infelizmente destroem também as células não tumorais e têm portanto vários efeitos secundários como queda do cabelo, diminuição dos globulos vermelhos – anemia - globulos brancos – neutropénia e das plaquetas – trombocitopénia. Provocam muitas vezes vómitos, lesões das mucosas da boca e do aparelho digestivo e outras complicações como neuropatia ou alterações da audição. Existem citostáticos que podem ser administrados por via oral, mas a maioria é por via endovenosa. Pode ser necessária a colocação de um cateter central para facilitar a sua administração.
Corticoesteroides
Tal como a prednisona – são muito utilizados pois destroem os linfocitos. Têm importantes efeitos secundários como aumento do peso, aumento da glicémia e da pressão arterial, gastrite ou úlcera do estomago, osteoporose, miopatia, alterações do humor e eventual aparecimento de cataratas.
Anticorpos monoclonais
São um importante avanço no tratamento dos linfomas. São imunoglobulinas produzidas laboratorialmente e que são dirigidas contra caracteristicas específicas das células – antigénios de superfície – designados por CD (cluster of differentiation). O mais utilizado é o Rituximab, anticorpo anti- CD20.
Análogos das purinas
Medicamentos como a fludarabina, pentostatina ou cladribina. Causam prolongada diminuição da imunidade, com risco de infeções graves e pode ser necessária profilaxia com antibióticos, anti-virais ou anti-fúngicos.
Imunomoduladores
Talidomida, lenalidomida ou pomalidomida. Alteram os mecanismos imunitários de resposta à doença e têm acção de inibição na formação de novos vasos. São teratogéneos - podem causar malformações no feto.
Inibidores do proteassoma
Como o bortezomib que está indicado no tratamento em 1ª linha de um tipo de linfoma – linfoma do manto. Pode causar neuropatia e alterações cardíacas.
Transplante de células estaminais
São as células precursoras de todas as células do sangue. Este tratamento permite administrar elevadas doses de quimioterapia e é utilizado no caso de linfomas resistentes ou de pior prognóstico. Há dois tipos de transplante:
Autólogo
Após tratamento e obtenção de remissão, são colhidas as células do próprio doente que são reinjectadas após um outro tratamento de quimioterapia, mais intensivo.
Alogeneico
O processo é idêntico, mas o transplante é feito com células de um dador compatível.
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